
- 27/11/2021
- Oliveira Jr.
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José de Oliveira Júnior [1]
Resumo:
A diversidade é um tema recorrente e de grande significado nos estudos recentes sobre a sociedade e educação contemporâneas. Neste texto, procuramos resgatar aspectos dessa abordagem em artigos acadêmicos, para avançar na compreensão do conceito e das suas consequências na educação e no ensino, bem como sobre a gestão escolar. Sobretudo, enfatizamos a discussão de valores éticos trazida pela compreensão da diversidade e do respeito ao humano, sob quaisquer das suas faces constitutivas. Entendemos que a igualdade é o valor ético prioritário, e por isso concluímos pela crítica a abordagens que ocultam a desigualdade sob o tratamento da diversidade, em especial aos que transformam o conceito em um objeto utilitário e subordinado da gestão empresarial.
Palavras-chave: Diversidade. Igualdade. Ética. Educação. Gestão Educacional.
Abstract:
Diversity is a recurrent theme and of great significance in recent studies on contemporary society and education. In this text, we have tried to rescue several aspects of this approach in academic articles to advance the understanding of the concept and its consequences on education and teaching, as well as on school management. Above all, we emphasize the discussion on ethical values brought about by the understanding of diversity and respect for the human being, under any of its constitutive faces. We understand that equality is the priority ethical value, and for this reason we conclude by criticizing approaches that hide inequality under the treatment of diversity, especially those that transform the concept into a utilitarian and subordinate object of business management.
Keywords: Diversity. Equality. Ethics. Education. Educational Management.
1 Introdução
Neste milênio, o tema da diversidade alcançou um amplo espaço de atenção dos especialistas nas questões sociais e educacionais, ainda que sob enfoques diferenciados. De fato, a partir do reconhecimento da diversidade cultural como um dos direitos básicos do homem (UNESCO, 2002), tivemos uma extensão e aprofundamento do tema, tanto sobre a perspectiva da produção intelectual acadêmica, como também da expansão de politicas publicas que reconhecem, explicitam e buscam promover a gestão da diversidade nas organizações e na educação.
O simples reconhecimento da primazia do tema no debate sobre a adequação das políticas públicas exige uma tomada de posição política que distingue campos ideológicos opostos: a da visão do Estado como um agente promotor de políticas sociais ativas de redução das diferenças de renda e acesso à riqueza, ou, do outro lado, a visão daqueles que defendem posturas políticas conservadoras e minimizam a relevância de políticas públicas afirmativas de direitos da minoria.
Neste texto, procuramos mostrar que a discussão sobre a diversidade contempla dilemas sociais complexos e não é isenta de controvérsias sobre sua abrangência e aplicação. Partimos da premissa de que é necessário delimitar o conceito separando‑o, nos limites do possível, das questões identitárias e da gestão, delimitando sua abrangência, em especial na educação digital e nas escolas.
Para isso, usamos como referência de método uma revisão de artigos da literatura acadêmica especializada, sob um fio condutor que recupera a extensão do conceito, inclusive “verticalizando” um pouco as várias faces abrangidas, que tem se ampliado em seu escopo desde o enunciado contido na Declaração da UNESCO mencionada.
A quantidade de questões subjacentes demonstra, em nossa opinião, o tamanho do problema que o tema trouxe ao debate político moderno. É sobre esse panorama instigante e desafiador que buscamos responder, no campo educacional, ao que se fala hoje sobre a gestão da diversidade e o desafio frente às novas tecnologias do ensino, questionando ao cabo qual o papel da gestão nesse processo.
2 Diversidade, identidade, alteridade
A expressão diversidade sozinha nos diz pouco sobre o tema. A palavra apenas trata de reconhecer a existência do diverso, do diferente, daquilo que não é igual ou não possui a mesma identidade. O jogo dialético dos conceitos se estabelece em torno da contraposição entre diversidade e identidade: só́ posso admitir a diversidade se reconheço identidades e consigo distingui-las.
Na antropologia usa-se o conceito de ethos para designar aspectos que identificam um povo ou coletividade. O ethos trata da identidade coletiva, e nesse sentido podemos abordar a formação do ethos – ou seja, da nossa consciência social de comunidade, ou nossa identidade social. A formação do ethos contemporâneo traduz um desafio à educação, como afirmam Strieder&Tedesco (2014).
Como vemos, por exemplo, na formulação famosa de Heidegger: “Nenhuma época acumulou sobre o ser humano conhecimentos tão numerosos e tão diversos quanto a nossa. Nenhuma época conseguiu apresentar seu saber do ser humano sob uma forma tão pronta e tão facilmente acessível. Mas também nenhuma época soube menos o que é o ser humano” (como citado por Gusmão&Lima, 2018, p. 151), o quê é um importante alerta sobre os dilemas que estamos a enfrentar: perceber a diversidade requer a compreensão da identidade, ou dito de outra forma, da alteridade, daqueles componentes da nossa cultura que nos fazem de fato iguais aos outros, ainda que diferentes.
Eu me reconheço como humano ao compreender essa dialética; ao me contrapor aos outros como igual, no plano dos direitos e da essência da nossa condição existencial, e ao mesmo tempo diferente e capaz de reconhecer a diversidade dos seres que é um fato constitutivo e enriquecedor da minha essência humana.
2.1 As várias diversidades
Percebemos que a “diversidade é uma construção social. Isso significa que as distinções não existem em si mesmas. Elas são sempre produto da cultura” (Iavelberg, 2013). A UNESCO (2002), enquanto formuladora de orientações para políticas públicas, reconhece — desde a edição da “Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural” — a diversidade como constituinte do patrimônio da humanidade, explicitando o reconhecimento de direitos das minorias e dos povos autóctones.
As questões seminais da diversidade pareciam destacar as questões das minorias étnicas e dos povos autóctones sob um prisma geopolítico, até que o debate sobre gênero se tornou emergente. De acordo com Monte et al., (2020, p. 214), no Brasil, foi a “partir da I Conferência Nacional LGBT em 2008, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, começam a reconhecer os direitos de cidadãs/ãos LGBT”.
Ao distinguir sexo e gênero, e enfatizar a importância desse para a identidade, esses autores afirmam que:
“Gênero, portanto, pode ser definido como um produto social que é assimilado, representado, institucionalizado e repassado de uma geração para outra, traçando parâmetros do que é ser homem e ser mulher. Logo, o gênero estrutura relações de poder desiguais, fazendo com que a mulher ou o que se configura feminino permaneça, quase sempre, em uma posição subalterna na organização da vida social” (Monte et al., 2020, p. 215).
Rapidamente, a compreensão da diversidade foi evoluindo para um reconhecimento mais amplo desse “espaço” das diferenças: “Gênero, raça, imigração, língua, sexualidade, etnia, territórios são alguns dos fatores fundamentais e temas que influenciaram o processo de discussão e mobilização sobre a diversidade, mesmo que em diversas situações e contextos esses fatores estão inter-relacionados”, afirma Ribeiro (2015, p. 2). Em uma exaustiva catarse a sociedade descobre-se prenhe de preconceitos: ao privilegiar padrões hegemônicos de beleza, estigmatizamos os indivíduos que fugiam ao padrão estabelecido, levando ao empobrecimento dos nossos padrões culturais de compreensão estética. Assim, voltamos a privilegiar nas manifestações culturais padrões de beleza que antes não tinham espaço, dando visibilidade a características que fogem ao que estávamos acostumados a pensar como se fosse um “padrão” da humanidade sobretudo pela influência dos “mass media” e do preconceito arraigado.
2.2 A diversidade como direito e fator de desenvolvimento
Mas a diversidade é não apenas um direito das pessoas, mas também um fator de desenvolvimento da humanidade: a “defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance” (UNESCO, 2002).
E, na área da educação e cultura reiterava: “toda pessoa tem direito a uma educação e uma formação de qualidade que respeite plenamente sua identidade cultural; toda pessoa deve poder participar na vida cultural que escolher e exercer suas próprias praticas culturais, dentro dos limites que impõe o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais (UNESCO, 2002).
3 Diversidade na educação
3.1 Na Pedagogia
Na educação, estas novas visões – que em alguns aspectos nem eram tão novas assim — rapidamente repercutiram.
Condensando orientações vigentes no Brasil para a adoção do “tratamento pedagógico da diversidade”, Carvalho afirma:
“Considera-se que os educadores não podem continuar a direcionar suas práticas para um padrão único de aluno, de currículo e de estratégias pedagógicas. Contrapondo-se à perspectiva uniforme e homogênea de aluno e de ensino (padronização dos programas, métodos e avaliação), valoriza-se o reconhecimento das diferenças étnicas, culturais, de capacidades individuais, de níveis de instrução, modos de vida, modos de aprender, dentre outras. A diversidade é concebida como um trunfo para otimizar o processo educativo e não como empecilho à própria aprendizagem.” (Carvalho, 2013, p. 91).
Como se vê̂, essa pedagogia da diversidade requer uma nova postura ética na sala de aula. O padrão, antes balizador indiscutível do atingimento dos objetivos escolares, agora cede sua primazia a uma postura mais humana e profundamente ética: a de não apenas perceber, mas valorizar as diferenças, e tomar partido delas para a construção de ambientes mais ricos de convivência e aprendizagem.
A mesma autora (Carvalho, 2013) trata das criticas existentes a essa postura, as “ciladas da diferença”, já́ que no plano politico muitas vezes o reconhecimento das diferenças serve para diminuir a ênfase da necessidade de igualdade, reduzindo assim o valor das bandeiras políticas tradicionais de igualdade de direitos, em especial de acesso a renda e riqueza.
Em particular nas escolas “em nome do princípio da diversidade, considerado agora como a própria condição da igualdade, entram no jogo múltiplas formas de desigualdade, como se a defesa antiga do direito universal à educação estivesse ultrapassada” (Carvalho, 2013, p. 97). A crítica às diferenças sociais que levam os mais pobres a ser excluídos das escolas se torna mais impactante quando pensamos no avanço da educação digital, que exige também o acesso a dispositivos computacionais, internet etc.
3.2 Na educação digital
Na educação digital os problemas trazidos pela abordagem da diversidade são acentuados, pois além de toda a necessidade de uma nova pedagogia, é preciso que: i) essas mudanças sejam refletidas no aparato tecnológico com o qual os professores precisam lidar, ii) o acesso às tecnologias não acentue ainda mais as desigualdades e iii) os professores estejam aptos a lidar com essas novas exigências éticas. Como diz Cardoso (2001):
“Para além de competências técnicas para lidar com as NTIC em termos de as inserir no processo curricular, espera-se que os professores desenvolvam perspectivas ideológicas que lhes permitam a análise critica e reflexiva dos problemas e questões sociais que directa ou indiretamente alimentam aquelas tecnologias; ou seja, de um professor mediador, sistematizador, apoiante de escolhas, capaz de abertura democrática face a diversas perspectivas ideológicas. É uma exigência que vem da necessidade de ter de lidar com a diversidade. Diversidade (e quantidade) de informação, com muitas fontes e através de diversos meios; diversidade de alunos e suas famílias definidas por saberes, atitudes e crenças muito diversificados” (Cardoso, 2001, p. 1).
3.3 Na gestão educacional
Autores que abordam a diversidade sobre o prisma da gestão, costumam enfatizar a importância da compreensão, pelas organizações, da necessidade de uma nova postura empresarial frente ao aumento do fenômeno da diversidade, nesse caso entendido como a presença na sociedade, e em especial clientes, fornecedores, acionistas etc. de pessoas que se diferenciam e adotam novas posturas e exigências quanto às suas identidades de gênero, étnicas etc.
Para as empresas, “uma das vantagens da gestão da diversidade é que ela funciona como uma estratégia para manter a competitividade no contexto da globalização, no qual os mercados são extremamente diversos”, afirma Carvalho (2013, p. 2). Por esta linha, já́ se nota que a diversidade é não apenas um imperativo ético, mas também uma exigência da competitividade, além de uma resposta às exigências legais que os Estados passaram a impor ao tornar a temática da diversidade prioridade social e regular de forma explicita novos direitos e rechaçar a intolerância.
O alerta é reiterado pela autora: “A atribuição de vantagens competitivas à gestão da diversidade tem sido comum na literatura voltada para a administração empresarial” Carvalho (2013, p. 2).
Como organizações empresariais, as escolas da rede privada assumem, portanto, desafio similar à escola pública. E assim, devem desenvolver ações que contribuam para uma melhoria do ambiente em que se inserem, ações estas que documentos da política educacional definem como resumidas na tabela abaixo, elaborado pelo autor tendo Carvalho (2013) como fonte:
Tabela 1- Ações que Escolas devem adotar para a gestão da diversidade
Incentivar valores de respeito e de aceitação das diferenças inerentes a uma sociedade global e democrática |
Formular um projeto educacional institucional que contemple a atenção à diversidade |
Adequar o nível de formação dos docentes, em termos de necessidades educacionais especiais e de estratégias de atendimento à diversidade |
Adotar um estilo de ensino aberto e flexível, baseado em metodologias ativas e variadas, que permitam personalizar os conteúdos da aprendizagem |
Desenvolver relações de colaboração e intercambio com outras escolas da comunidade, inclusive com as de educação especial |
Atribuir aos gestores da escola uma responsabilidade especial na promoção de atitudes positivas por parte de toda a comunidade educativa envolvida no processo educativo |
Dirigir a escola com espírito de liderança e comprometimento com a aprendizagem e a participação de todos os alunos e alunas |
Promover o reconhecimento das diferenças e a adequação às diferentes situações no processo de ensino-aprendizagem |
Incentivar de atitudes de aceitação e de valorização da diversidade por parte da comunidade educacional |
Desenvolver um currículo o mais amplo, equilibrado e diversificado possível, adequando‑o às necessidades individuais e socioculturais dos alunos |
Promover o maior grau possível de interação e participação de todos os alunos e estabelecer critérios e procedimentos flexíveis de avaliação e promoção |
Ter abertura e relação de colaboração com outros setores da comunidade [gestão democrática] |
Elaborado pelo autor, a partir de Carvalho (2013, p. 7).
Mas ainda seguindo os passos da mesma autora, essa visão da “diversidade” não é isenta de críticas. A principal se apresenta da seguinte forma:
“O maior desafio que se impõe à gestão democrática consiste em não se deixar cair na armadilha da apologia das diferenças e se concentrar na luta pela igualdade entre todos os cidadãos, no esforço coletivo para a construção de uma sociedade realmente democrática, que busque não apenas a igualdade de direitos, mas a igualdade de condições de vida. Isso implica ter em conta que os problemas tem raízes histórico- sociais e que, para superá-lós, é preciso superar as desigualdades sociais (Carvalho, 2013, p. 98).
De uma forma bastante rigorosa podemos entender também que essa abordagem da gestão da diversidade “procura deslocar o tratamento das desigualdades sociais do âmbito político para a administração de recursos humanos das empresas (Alves & Galeão‑Silva, 2004)”.
Citando Dupas: “as novas tecnologias na área do átomo, da informação e da genética causaram um crescimento brutal dos poderes do homem, num estado de “vazio ético” no qual as referencias tradicionais desaparecem e os fundamentos ontológicos, metafísicos e religiosos da ética se perderam… No momento em que as ações do homem se revelam gravidas de perigos e riscos diversos, estamos precisamente mergulhados nesse niilismo que, se de um lado origina a crise atual da ética, ao mesmo tempo gesta os novos valores da pós-modernidade. (Dupas, 2001)”
4 Considerações Finais
Em nosso breve percurso pelo conceito e novos tratamentos do tema da diversidade, podemos examinando com rigor o assunto entender que essa nova abordagem, como é tantas vezes frequente nas ciências sociais, conduz-nos a um dilema que precisa ser enfrentado com a consciência ética dos pesquisadores, professores e demais envolvidos com o tema.
Por um lado, entender a natureza dos conflitos decorrentes do preconceito social com as diferenças étnico-raciais, de orientação sexual, da presença de deficiências físicas ou intelectuais nas pessoas, na cor da pele ou até mesmo em perfil de beleza corporal é de fato um imperativo ético que as pessoas devem enfrentar, e de certa forma veem fazendo fazendo há muito tempo como consequência de uma postura filosófica que privilegia o respeito entre as pessoas.
Voltar a discutir os valores morais sob uma ética orientada à igualdade é fundamental, e um valor que podemos creditar à evolução civilizatória da humanidade.
Respeitar a diversidade e retomar, sob as facetas que nos diferenciam, uma ética da igualdade e do respeito humano, é um imperativo ético do qual a modernidade recente pode se orgulhar.
Levar à educação esses valores é um corolário da sua importância, quer como matéria de ensino (ainda que sob o conteúdo de diversas disciplinas), quer como prática da vivência nas escolas, é fundamental. O ambiente tecnológico do ensino à distância não nos isenta dessa postura, ainda que eventualmente o desafio técnico possa levar a abordagens diferentes decorrentes das distintas funcionalidades presentes no ambiente digital.
Contudo, há riscos que se devem avaliar e enfrentar decisivamente.
O primeiro é tratar a diversidade como um objeto da gestão educacional, em especial sob uma ótica empresarial. Isso significa subordinar princípios éticos a uma logica utilitarista, cuja ênfase nunca pode se sobrepor à abordagem sobre os valores humanos de respeito e igualdade entre as pessoas.
Um segundo, é a subvalorização das questões da igualdade. As diferenças étnicas, das minorias, da orientação sexual, não abolem as diferenças de renda e riqueza, e muitas vezes o acirramento dessas diferenças aconteceram justamente em processos históricos que tiveram como origem o acirramento da exploração capitalista.
Em outros termos, a primazia do tratamento e conceito estruturante da diversidade é a igualdade.
Particularmente no âmbito da discussão sobre a gestão da diversidade esta critica se acentua. As exigências éticas do debate impõem que os valores da igualdade e da diversidade não se coloquem de forma instrumental subordinadas às estratégias da concorrência empresarial, e nem mesmo da organização escolar.
Enquanto organizações, escolas estão sujeitas aos imperativos éticos da igualdade e da diversidade, inclusive na gestão. Enquanto orientadores, educadores devem ensinar aos seus alunos os preceitos de respeito à igualdade e ao tratamento de respeito à diversidade.
Mas há limites que se impõem, e devem ser respeitados sob o risco de romper o fundamento ético que torna esse tema tão relevante, é a essa reflexão que procuramos conduzir este artigo.
4 Referências Bibliográficas
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Dupas, G. (2001). Ética e poder na sociedade da informação: Revendo o mito do progresso. Revista Brasileira de Educação, 18, 117–122. https://doi.org/10.1590/S1413- 24782001000300011
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Iavelberg, C. (2013). Para conviver com a diversidade. Gestão Escolar. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/145/para-conviver-com-a-diversidade
Monte, L. M. I., Nascimento, E. F., Lando, G. A., & Queiroz, A. P. F. (2020). Diversidades e subjetividades identitárias: Gênero refletido nos corpos em movimento. Akrópolis — Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 28(2). https://doi.org/10.25110/akropolis.v28i2.8117
Ribeiro, P. M. (2015). Cultura, trabalho e educação. Revista Facmais. http://revistacientifica.facmais.com.br/wp- content/uploads/2015/08/artigos/cultura_trabalho.pdf
Strieder, R., & Tedesco, A. L. (2014). A formação do ethos contemporâneo: Desafios à educação. CONJECTURA: filosofia e educação, 19(3), 96–116. http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/2471
UNESCO. (2002). Universal Declaration on Cultural Diversity. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000127160.
[1] Economista. Especialista em Ciências Sociais (UFS, Estado e Sociedade no Nordeste do Brasil) e Empreendedorismo (UFS, Gestão Organizacional). Mestrando em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E‑mail josedeoliveira.junior@gmail.com.